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sexta-feira, 23 de junho de 2017

Floresta-Incêndios-Eucaliptos-pinheiro, carvalhos, castanheiros, Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, Trás-os-Montes




CARVALHOS - CASTANHEIROS, VIDOEIROS, sabugueiros, azinheiras e por fim sobreiros... árvores tampão para bloquearem incêndios, fazendo elas próprias um contra-fogo natural

...Actualizo a 23/6/17, e sendo este artigo escrito em set/2016)
...>...paradoxo: os lucros desta plantação massiva de eucaliptos acabam a reverter para o cluster da celulose, uma pequena parte para os proprietários, e a responsabilidade pelo apagamento dos fogos é feito/custeado pelo Estado/Governo com o dinheiro do OE-Orçamento Geral do Estado! Logo com o dinheiro dos contribuintes. Em conclusão nós contribuintes estamos a pagar para sermos mortos. e o País, em si,esta a pagar para ser destruído< Indignemo-nos e uma das possibilidades será não votarmos nestas autárquicas e depois nas próximas Legislativas.

ESTUDOS EFECTUADOS POR INVESTIGADORES DA UTAD
http://rr.sapo.pt/noticia/64536/vidoeiros_carvalhos_e_castanheiros_as_arvores_bombeiras_que_podem_travar_fogos

Há dezenas de anos que se fala disto.
Quer dizer das nossas árvores autóctones e seculares deveriam ser as primeiras a intervir em caso de incêndio. De todo o modo são sempre estudos interessantes e que não deveriam ser menosprezados pela classe politica. Obrigado à UTAD e aos respectivos pesquisadores que patrocinaram o mesmo estudo.

Admitindo até que o eucalipto pudesse continuar (dado ao seu forte crescimento e grande retorno) terá forçosamente de haver zonas tampão ou compartimentadas ao redor duma determinada área.
Actualmente fala-se muito em gestão da floresta, mas referem-se provavelmente a acessos de viaturas e limpezas da mesma, criação de pontos d'água para fornecer a bombeiros e helis em caso de incêndios, logo da rendibilidade da floresta. Claro que a abertura de estradões de acesso terá de ser visto com duplo enquadramento.... dando tanto para acesso de viaturas de emergência/bombeiros, como para a retirada da madeira! Ainda não se chegou ao ponto nevrálgico da coisa. Aparentemente Portugal transformou-se numa imensa plataforma eucaliptal. Reparem também neste paradoxo: os lucros desta plantação massiva de eucalipto acabam a reverter para o cluster da celulose e uma parte para os proprietários, e a responsabilidade pelo apagamento dos fogos é feito/custeado pelo Estado/Governo com o dinheiro do OE-Orçamento Geral do Estado! Logo com o dinheiro dos contribuintes. Também, ainda não vi feito, o estudo a mostrar quanto se gastou em incêndios, por exemplo nos últimos 30/40 anos, e incluindo mesmo tudo: a perca desses activos, bombeiros, helicópteros, indemnizações, compensações, impactos diversos tipo alterações morfológicas dos terrenos queimados e o atraso para a região e nosso País que isso provoca. Depois seria também interessante reflectir um pouco sobre o que poderia ter sido feito em Portugal com tal quantidade de dinheiro!|.A enquadrar também a deslocação de solos para os rios/ribeiros que irão provocar alterações do meio hídrico/ecossistemas, via cinzas e via sedimentos acumulados que irão provocar fenómenos que ainda todos nós desconhecemos verdadeiramente. Idem para as análises químicas nos veios freáticos num certo raio. Idem para a deslocação de pessoas e forçando mesmo à emigração dado o fim daquela fonte de rendimentos dessas famílias! Quando este levantamento estiver feito irão ver de imediato que não se pode continuar a olhar para a floresta da forma actual, UNS FICAREM COM OS LUCROS... E OS PREJUÍZOS A PAGAR/DISTRIBUIR POR TODOS NÓS (digo: incêndios e impactos ambientais, impactos psicológicos e derretimento inglório da nossa riqueza nacional !). Os governantes têm estado a lavrar de forma consecutiva neste erro,parecendo até uma afronta e provocação à inteligência das pessoas. Sou a favor duma "Economia de Mercado" mas em relação à floresta muito falta fazer, com diversos tipos de enquadramentos e saídas de novas legislações específicas. (Comentário enviado para os snrs Ministro e os dois Secretários de Estado da Agricultura e Florestas). Dado ter morado cerca de 15 anos em Mação acabei a ver in loco e reflectir sobre este mini-cluster Concelhio, e nomeadamente os vários grandes incêndios aqui verificados, sendo eu testemunha do empobrecimento quase repentino do sector florestal/logo da sua base de sustentação.Fiquem bem.


exemplos positivos que devem ser estudados, por serem de fácil acesso rodoviário:
Penela com a sua grande quantidade de carvalhos-carvalhas e castanheiros
Castelo de Vide e Marvão idem pela quantidade de castanheiros.
e por fim a nossa grande referência nacional de produção de castanha em Trás-os-Montes e que deixo aqui vários links

http://rotadacastanha.utad.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=34&Itemid=46

https://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_portuguesa

http://www.pefc.pt/certificacao-gfs/introducao/floresta-portuguesa

http://boacamaboamesa.expresso.sapo.pt/boa-vida/2012-11-06-passeio-verde-na-rota-da-castanha-em-tras-os-montes

Localidades de referência do stock de castanheiros: Carrazedo de Montenegro, Valpaços, Vinhais,Murça, Chaves, Vila Pouca de Aguiar e etc etc.
É um dos grandes produtos endógenos transmontanos e que alguém já lhe chamou.... o ouro transmontano.

Só para tentar dizer que nestas zonas são raros os incêndios e quando tal acontece a rapidez no seu controlo é muito mais rápida derivado às tais razões já abordadas, de falta de combustível.
Será uma espécie de antípoda dos eucaliptos.