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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

ALMARAZ (4) A ESPANHA MENTE-NOS DESDE O VERÃO E MOSTRA TODA A SUA PREPOTÊNCIA,MANIPULAÇÃO,OSTRACIZAMENTO, ESPEZINHAMENTO E ARROGÂNCIA SOBRE PORTUGAL

ALMARAZ (4) A ESPANHA, MENTE-NOS DESDE O VERÃO 2016  E MOSTRA TODA A SUA
 PREPOTÊNCIA,MANIPULAÇÃO,OSTRACIZAMENTO E ESPEZINHAMENTO SOBRE
 PORTUGAL, na questão de Almaraz. Pelo menos nesta questão, dizer 'hipócritas'
 é dizer pouco
Artigo mais abaixo  do Jornal Público de 31 de Dezembro sobre a história  do passado
 recente  da tentativa de Espanha aqui criar um cemitério de resíduos nucleares
A intenção e que toda a imprensa espanhola já está a divulgar é criar aqui um 
depósito de todas as centrais nucleares espanholas..... e não só de Almaraz! Tal, 
não deveria ser nenhuma novidade para nós portugueses, pois a Espanha não
 conhece e nem actua com transparência.
      E por favor peço a todos que vierem aqui ler este artigo, deixem todos
de utilizar a palavra "armazém" pois não falamos de batatas ou bacalhau!
.💣 Almaraz é muito superior a uma bomba pois  será só uma questão
de tempo e ir-nos-á matar de forma silenciosa.
Utilizem outras palavras mais apropriadas como cemitério nuclear,
 depósito nuclear, ou sarcófago nuclear..
pois caso contrário estaremos a fazer o jogo dos vizinhos espanhóis.
A Espanha mentiu já por diversas vezes e agora fico na expectativa como
os snrs Ministro
 do Ambiente, dos Negócios Estrangeiros e Primeiro Ministro vão resolver este
 grave
 incidente diplomático... pois o problema é muito mais grave do que aparenta.
Aconselho a lerem o artigo do Público
Obrigado à jornalista Natália Faria do Público ...continue a ler
pelo seu muito bom artigo pois acabou a fazer uma resenha história de 1989 muito
importante. Obrigado também ao Carlos Pimenta pelos esclarecimentos. Este caso
 de Almaraz não tem nada a ver com cores partidárias, mas sim com a nossa soberania
 E SEGURANÇA e legislação EUROPEIA e internacional. Portugal não pode aceitar que a
 Espanha teime em construir este depósito junto à fronteira comum. Já agora fiquem
 todos a saber que a intenção é transformar este local em depósito de resíduos
nucleares de todas as centrais espanholas e não só desta de Almaraz. Além disso
por pressão popular, não foi autorizado o depósito em pelo menos 2 centrais nucleares
 e isso quererá dizer que há diversa pressão para que seja construído aqui em Almaraz.
Esta questão da deposição é um pouco diferente de a validade/funcionamento desta
 central de Almaraz poder ser prorrogada. Como se vê em toda a imprensa espanhola,
a questão é muito mais grave do que isso, se for aqui concentrado o tal cemitério
gigante de resíduos. Aproveito também para dizer que conforme todos sabem a
 nossa civilização ainda não descobriu uma solução integrada para se resolver a questão
 de resíduos nucleares A 100% de resto é o único sector em que não dominamos o tal
ciclo completo. . Neste tipo de depósito existe a deposição em local lacrado a x metros de
 profundidade e o material contaminado dos reactores é depositado em piscinas para
obterem a temperatura aconselhada. Em conclusão estes locais podem-se tornar
 ainda mais perigosos do que uma central nuclear em funcionamento e isso deve assustar
 a todos nós portugueses. Além disso há o problema da raia com centenas de milhares
 de pessoas bem como o rio Tejo que pode afectar milhões de pessoas.
http://internacional.elpais.com/…/ac…/1474990913_369987.html
 Obrigado ao jornal Público e à jornalista Natália Faria pelo seu artigo e que segue a seguir.
...>Não é a primeira vez que as relações entre Portugal e Espanha azedam por causa
da tentativa espanhola de enterrar os seus resíduos nucleares junto à fronteira.
 Há 30 anos, Portugal também se queixou em Bruxelas depois de Espanha ter aprovado
a criação de um cemitério nuclear em Aldea d'Avila de La Ribera, no Douro Internacional,
sem consultar Lisboa, à semelhança do que se passou agora com a luz verde dada por
Madrid à criação de um depósito nuclear em Almaraz, a 100 quilómetros da fronteira,
cuja construção é, ao que tudo indica, um primeiro passo para prolongar por mais
 vinte anos a vida daquela central nuclear em f de vida.
“O Governo espanhol da altura tentou disfarçar o projecto dizendo que se
tratava de um laboratório de investigação, quando o que estava em causa era um
 depósito de resíduos de altíssima radioactividade, que ainda hoje estão nas caves
 das centrais nucleares”, recorda Carlos Pimenta, o na altura secretário de Estado
do Ambiente de Cavaco Silva que protagonizou então o braço-de-ferro contra Espanha.
Portugal vai apresentar queixa contra Espanha por causa de central nuclear
Além da queixa a Bruxelas, o governante mobilizou a opinião pública para os riscos
de um plano que ameaçava criar problemas de contaminação radioactiva em todo
o Douro. “Na altura, isso incomodou muito o Governo de Espanha, porque não tinha
 tido uma atitude transparente nem sequer com a sua própria população e autoridades
autonómicas. Quando eu, com toda a transparência, partilhei a informação que nos
chegou via Bruxelas, todos se mexeram e criaram uma frente de oposição ao projecto,
 mesmo dentro de Espanha”.
Pressão diplomática
Na altura, o projecto espanhol, segundo Carlos Pimenta, esbarrou na combinação da
 acção diplomática forte do Governo português com as pressões de Bruxelas e o
 movimento de oposição que se gerou na opinião pública dos dois lados da fronteira
e que motivou dezenas de manifestações que chegaram a ameaçar as relações
 económicas entre os dois países. Agora, como então, Pimenta aconselha Portugal
a “usar a arma da transparência, através do que conseguir via Bruxelas, para
mobilizar a opinião pública contra o avanço daquele armazém de resíduos nucleares”.
O especialista em energia nuclear diz-se, de resto, convicto de que a Comissão Europeia
 tem poder para obrigar Espanha a avaliar o impacto transfronteiriço do aterro nuclear,
 sendo que "qualquer análise séria concluirá que há riscos que não são aceitáveis,
como este de construir um depósito nuclear em cima do Tejo”. “Tal como há trinta anos
atrás, houve aqui uma tentativa óbvia de sonegar informação às autoridades portuguesas
 e, a partir daí, houve uma violação do direito europeu”, sustenta, para considerar inaceitável
 que Espanha insista em resolver o seu problema de resíduos nucleares junto à fronteira,
 “quando tem um interland tão grande”.
Para sustentar a tese de que Portugal não deve contar com transparência do lado de lá

da fronteira, Pimenta recorda ainda que, também em 1986, se viu forçado a equacionar
 a suspensão do fornecimento de água à Grande Lisboa porque tinha havido um acidente
 em Almaraz que Espanha procurara silenciar. “Houve contaminação radioactiva das águas
do Tejo de que só nos apercebemos porque as nossas estações de medição em território
 português indicavam níveis crescentes de radioactividade.