ALMARAZ (4) A ESPANHA, MENTE-NOS DESDE O VERÃO 2016 E MOSTRA TODA A SUA
PREPOTÊNCIA,MANIPULAÇÃO,OSTRACIZAMENTO E ESPEZINHAMENTO SOBRE
PORTUGAL, na questão de Almaraz. Pelo menos nesta questão, dizer 'hipócritas'
é dizer pouco
Artigo mais abaixo do Jornal Público de 31 de Dezembro sobre a história do passado
recente da tentativa de Espanha aqui criar um cemitério de resíduos nucleares.
A intenção e que toda a imprensa espanhola já está a divulgar é criar aqui um
depósito de todas as centrais nucleares espanholas..... e não só de Almaraz! Tal,
não deveria ser nenhuma novidade para nós portugueses, pois a Espanha não
conhece e nem actua com transparência.
recente da tentativa de Espanha aqui criar um cemitério de resíduos nucleares.
A intenção e que toda a imprensa espanhola já está a divulgar é criar aqui um
depósito de todas as centrais nucleares espanholas..... e não só de Almaraz! Tal,
não deveria ser nenhuma novidade para nós portugueses, pois a Espanha não
conhece e nem actua com transparência.
E por favor peço a todos que vierem aqui ler este artigo, deixem todos
de utilizar a palavra "armazém" pois não falamos de batatas ou bacalhau!
.💣 Almaraz é muito superior a uma bomba pois será só uma questão
de tempo e ir-nos-á matar de forma silenciosa.
de utilizar a palavra "armazém" pois não falamos de batatas ou bacalhau!
.💣 Almaraz é muito superior a uma bomba pois será só uma questão
de tempo e ir-nos-á matar de forma silenciosa.
Utilizem outras palavras mais
apropriadas como cemitério nuclear,
depósito nuclear, ou
sarcófago nuclear..
pois caso contrário estaremos a fazer o jogo dos vizinhos
espanhóis.
A Espanha mentiu já por diversas vezes e agora fico na
expectativa como
os snrs Ministro
os snrs Ministro
do Ambiente, dos
Negócios Estrangeiros e Primeiro Ministro vão resolver este
grave
grave
incidente
diplomático... pois o problema é muito mais grave do que aparenta.
Aconselho a lerem o artigo do Público
Obrigado à jornalista Natália Faria do Público ...continue a
ler
pelo seu muito bom artigo pois acabou a fazer uma resenha
história de 1989 muito
importante. Obrigado também ao Carlos Pimenta pelos
esclarecimentos. Este caso
de Almaraz não tem
nada a ver com cores partidárias, mas sim com a nossa soberania
E SEGURANÇA e
legislação EUROPEIA e internacional. Portugal não pode aceitar que a
Espanha teime em
construir este depósito junto à fronteira comum. Já agora fiquem
todos a saber que a
intenção é transformar este local em depósito de resíduos
nucleares de todas as centrais espanholas e não só desta de
Almaraz. Além disso
por pressão popular, não foi autorizado o depósito em pelo
menos 2 centrais nucleares
e isso quererá dizer
que há diversa pressão para que seja construído aqui em Almaraz.
Esta questão da deposição é um pouco diferente de a
validade/funcionamento desta
central de Almaraz
poder ser prorrogada. Como se vê em toda a imprensa espanhola,
a questão é muito mais grave do que isso, se for aqui concentrado
o tal cemitério
gigante de resíduos. Aproveito também para dizer que
conforme todos sabem a
nossa civilização
ainda não descobriu uma solução integrada para se resolver a questão
de resíduos nucleares
A 100% de resto é o único sector em que não dominamos o tal
ciclo completo. . Neste tipo de depósito existe a deposição
em local lacrado a x metros de
profundidade e o
material contaminado dos reactores é depositado em piscinas para
obterem a temperatura aconselhada. Em conclusão estes locais
podem-se tornar
ainda mais perigosos
do que uma central nuclear em funcionamento e isso deve assustar
a todos nós
portugueses. Além disso há o problema da raia com centenas de milhares
de pessoas bem como o
rio Tejo que pode afectar milhões de pessoas.
http://internacional.elpais.com/…/ac…/1474990913_369987.html
Obrigado ao jornal
Público e à jornalista Natália Faria pelo seu artigo e que segue a seguir.
...>Não é a primeira vez que as relações entre Portugal e
Espanha azedam por causa
da tentativa espanhola de enterrar os seus resíduos
nucleares junto à fronteira.
Há 30 anos, Portugal
também se queixou em Bruxelas depois de Espanha ter aprovado
a criação de um cemitério nuclear em Aldea d'Avila de La
Ribera, no Douro Internacional,
sem consultar Lisboa, à semelhança do que se passou agora
com a luz verde dada por
Madrid à criação de um depósito nuclear em Almaraz, a 100
quilómetros da fronteira,
cuja construção é, ao que tudo indica, um primeiro passo
para prolongar por mais
vinte anos a vida
daquela central nuclear em f de vida.
“O Governo espanhol da altura tentou disfarçar o projecto
dizendo que se
tratava de um laboratório de investigação, quando o que
estava em causa era um
depósito de resíduos
de altíssima radioactividade, que ainda hoje estão nas caves
das centrais
nucleares”, recorda Carlos Pimenta, o na altura secretário de Estado
do Ambiente de Cavaco Silva que protagonizou então o
braço-de-ferro contra Espanha.
Portugal vai apresentar queixa contra Espanha por causa de
central nuclear
Além da queixa a Bruxelas, o governante mobilizou a opinião
pública para os riscos
de um plano que ameaçava criar problemas de contaminação
radioactiva em todo
o Douro. “Na altura, isso incomodou muito o Governo de
Espanha, porque não tinha
tido uma atitude
transparente nem sequer com a sua própria população e autoridades
autonómicas. Quando eu, com toda a transparência, partilhei
a informação que nos
chegou via Bruxelas, todos se mexeram e criaram uma frente
de oposição ao projecto,
mesmo dentro de
Espanha”.
Pressão diplomática
Na altura, o projecto espanhol, segundo Carlos Pimenta,
esbarrou na combinação da
acção diplomática
forte do Governo português com as pressões de Bruxelas e o
movimento de oposição
que se gerou na opinião pública dos dois lados da fronteira
e que motivou dezenas de manifestações que chegaram a
ameaçar as relações
económicas entre os
dois países. Agora, como então, Pimenta aconselha Portugal
a “usar a arma da transparência, através do que conseguir
via Bruxelas, para
mobilizar a opinião pública contra o avanço daquele armazém
de resíduos nucleares”.
O especialista em energia nuclear diz-se, de resto, convicto
de que a Comissão Europeia
tem poder para
obrigar Espanha a avaliar o impacto transfronteiriço do aterro nuclear,
sendo que
"qualquer análise séria concluirá que há riscos que não são aceitáveis,
como este de construir um depósito nuclear em cima do Tejo”.
“Tal como há trinta anos
atrás, houve aqui uma tentativa óbvia de sonegar informação
às autoridades portuguesas
e, a partir daí,
houve uma violação do direito europeu”, sustenta, para considerar inaceitável
que Espanha insista
em resolver o seu problema de resíduos nucleares junto à fronteira,
“quando tem um
interland tão grande”.
Para sustentar a tese de que Portugal não deve contar com
transparência do lado de lá
da fronteira, Pimenta recorda ainda que, também em 1986, se
viu forçado a equacionar
a suspensão do
fornecimento de água à Grande Lisboa porque tinha havido um acidente
em Almaraz que
Espanha procurara silenciar. “Houve contaminação radioactiva das águas
do Tejo de que só nos apercebemos porque as nossas estações
de medição em território
português indicavam
níveis crescentes de radioactividade.