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domingo, 24 de julho de 2016

furos de hidrocarbonetos no Algarve, subsidiariedade, abuso de poder, não auscultação dos cidadãoxs



                                               Texto em revisão

A questão da subsidiariedade aqui na questão da abertura de furos sobre carbonetos no Algarve não foi respeitada e porquê? Simples:


Este principio baseia-se na tomada de decisões tão próximas quanto possível dos cidadãos, o que manifestamente não foi o caso no Algarve! Ora os cidadãos não foram auscultados, via referendo, via associações, via partidos políticos, e etc etc. Sob o ponto de vista ambiental e até outros artigos dos “direitos liberdades e garantias” estes não foram respeitados.
Esta situação destas concessões de perfurações, foi apresentada aos cidadãos algarvios em primeiro lugar e a todos os portugueses duma forma geral, como um facto consumado e baseado no principio de que um Governo democraticamente eleito tudo pode fazer, o que digamos é demasiado controverso. Direi mesmo perverso e com alguns princípios totalitários à mistura!

Nós cidadãos comuns quando votamos não colocamos tudo nas mãos dum governo eleito!.... Manifestamente! É um erro na interpretação do nosso Regime Democrático, que envolve abuso de poder, pelos recém-eleitos...! Se estes pensam isso, estarão errados logo como base de partida e principio.

Melhor: Decisões que podem envolver o compromisso de várias gerações futuras, não estão e nem podem estar abrangidas por um pequeno mandato de 4 anos. Quase sempre os Governos tomam a sua eleição democrática como  algo irrefutável em termos de decisões tomadas com base numa certa intemporalidade. Quer dizer que se prolongam por muitos anos o que é discutível pois estas decisões podem interferir com outras ideias de outros governos. Claro que isto também se aplica aos temas fracturantes. Neste caso da assinatura destes contratos de exploração petrolífera (na nossa Plataforma Continental)  ou rectificando tanto onshore como ofshore foram-no já por demasiados anos o que pressupõe a marginalização dos cidadãos como meros números, ou peões, deixando estes simplesmente de contar. O Estado Democrático foi adulterado, e declaradamente posto em causa com estas concessões. Houve demasiada pressa, secretismos e alguma estranha benevolência.
 Do lado da empresa de sousa cintra o abuso é flagrante pois pediram uma licença para água mas obviamente o interesse será outro, não pagar royalties ou parecido nem comissões de espécie alguma e tentar descobrir indícios de carbonetos, registar o furo e depois vender a multinacionais. Em Algezur a Apa já abriu os olhos e bloqueou a abertura de mais quaisquer furos. Sou avesso a dar parabéns à Apa mas neste caso era capaz dum pequeno esforço.

   Acontece que a nossa APA não erram sempre e nesta questão estão a melhorar... dado  terem lá técnicos competentes e já viram qual o furo do s cintra.!

http://surftotal.com/noticias/ambiente/item/8163-apa-suspende-perfuracoes-em-aljezur


http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-08-04-Petroleo-no-Algarve--O-furo-pode-esperar




A beleza única da costa de Aljezur.