DECERTO QUE JÁ ESTÁ E IRÁ ACONTECER ALGUMA COISA EM RELAÇÃO AO RIO TEJO
(actualizo a 22/10/2016 para dizer que existem mais 2 artigos sobre investigações logo a começar e obrigado se passou por aqui)
Recuperei este meu artigo das redes sociais para o alojar aqui no blog evitando o seu extravio a exemplo do que aconteceu com o computador .
Cópia integral do facebook sendo que a linguagem acintosa não foi modificada
É verdade que entretanto houveram melhorias, mas história é história.
#DeMattosSébastien
#Torresleaksambiente.
Claro que sinto o meu ego em alta um dos que denunciei à PGR e de forma sistemática, até à semana passada. Também o cheguei a fazer a partir de França antes de regressar. Estou agora a falar, pois que a Procuradoria também já falou, logo deixou de haver sigilo, (pelo menos neste aspecto) embora pessoalmente não concorde, pois foi e é uma forma de avisar os prevaricadores e por essa razão o Tejo ultimamente não vai poluído.....!! Esta era uma das coisas que não pude falar até agora. Infelizmente há mais.Obrigado à Senhora Procuradora Drª.Joana Marques Vidal, pelo seu esforço, não podendo nós esquecer que o Ministério Público e o Sistema Judicial são um dos Pilares da Democracia. Por vezes esquecemo-nos desse pormenor.Cada um de nós tem até uma forma estranha de olhar para este Sistema Judicial, sendo que se é ou quando o é contra os outros, está tudo bem e se o Sistema nos agarra pelos tornozelos, aqui d'el-rei que o Sistema é persecutório e unilateral. Vamos lá então todos a acreditar que o Ministério Pública e as suas Forças de I. ainda terão capacidades para fazer impor a Constituição da República Portuguesa aqui no Rio Tejo - que não tem estado a ser cumprida em diversos artigos- e as várias Leis que tutelam a água e nomeadamente a Lei 58/2005, o Decreto-Lei 226-A/2007, o Código Penal e não esquecendo a Lei Orgânica da APA 56/2012 que não está a ser também cumprida por este Organismo, dado as suas decisões o serem duma forma estranha pela sua temporalidade (!...) e os seus argumentos técnicos carecerem de fundamentos científicos. Por vezes são simples cópias que são enviadas para todos os reclamantes e tanto faz ser no rio Tejo, como no Rio Paiva, no Vouga/Caima ou até no rio Ardila !. A arbitrariedade da recusa de efectuar as tais análises toxicológicas, microbiológicas e sanitárias ao peixe e frutas e legumes e claro à água do Tejo e seus afluentes sendo um caso paradigmático da sua actuação. Há muito tempo que tanto a Protecção Civil Portuguesa, como as Entidades Oficiais já deveriam ter vindo às televisões e em horário nobre esclarecer as pessoas se estará ou não tudo contaminado pelos metais pesados, se a nossa cadeia alimentar está ou não afectada......ou se estes químicos nos fazem bem aos olhos. Há dúvidas também sobre o estudo radiológico que foi divulgado no final de 2015 pelo nosso IST (IAt) ou seja, já não há cabimento para este estudo ser efectuado a cada 24 meses, pois existe tecnologia para os mesmos serem actualizados diariamente e não a cada 2 anos. Assim estamos a ser mortos e as populações ribeirinhas dizem não. Esse tempo já acabou. Não queremos e nem aceitamos ser mortos assim dessa forma e por isso estamos a lutar e iremos lutar, esperando que não descambe para a violência. Embora, seja já evidente que estamos a chegar ao ponto do não retorno. O 25 de Abril e a instituição deste actual Estado Democrático não pode ter sido para isto e o "vale tudo" ou a "lei o mais forte". Nós os mais fracos também temos voz, a fazer fé na nossa Constituição.O artº.80º al) a) é paradigmático pelo actual desprezo da Constituição e incapacidade do Poder Político em resolverem estes problemas do assalto que estão a fazer a Portugal e aos nossos Recursos Naturais. Por exemplo esta semana houve + um acidente em Almaraz, então só em 2017 é que teremos acesso a essas análises radiológicas, em território português?? E entretanto as populações estão abandonadas? Quem defende as populações e em minutos/segundos e não 24 horas ou 24 meses como tem sido costume?? Actualmente já existe tecnologia gratuita e outra semi-gratuita para fornecer estas análises sem dependermos do dom do benevolato do governo de Espanha ou da direcção desta Central! É verdade que existem candidaturas a fundos Comunitários efectuados em conjunto por Portugal e Espanha para todo o Rio Tejo ser equipado com a última tecnologia, mas penso que já se esgotou o tempo e precisamos de ajudas no terreno e com a " prata da casa" existente e de imediato. Apelo a partir daqui ao Senhor Ministro do Ambiente para fazer mais e mais rápido e não tem nada a ver com o mesmo ou com o actual governo pois eu já falo assim desde o anterior. Eu não me vejo ou olho à luz desse tipo de dicotomias. As populações merecem muito mais esforço vindo das nossas autoridades técnicas, judiciais e políticas. Estamos ou pelo menos julgamos estar a chegar ao fim dum ciclo de destruição ambiental e mais uma vez lanço o repto aos mesmos para que o nosso Estado de Direito seja cumprido e respeitado e por todos. O AMBIENTE e os Rios nomeadamente, pertencem a todos e como tal nenhum governo tem o direito de autorizar o mesmo a ser poluído/destruído. Era bom até que o actual Presidente da República se pronunciassem sobre este assunto
#DeMattosSébastien;
#RioTejo;
#Poluiçãonoriotejo;
#AmbienteTejo;
#Apaambiente,
#Pgrcrimetejopoluição;
#Torresleaksambiente
http://www.ionline.pt/496347?source=social
O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Santarém está já a investigar as denúncias de descargas poluentes no Rio Tejo por parte da empresa de celulose Celtejo. O assunto saltou este mês para as páginas dos jornais, depois de alguns pescadores terem feito um vídeo em que mostravam que parte do problema da poluição do Tejo começava em Vila Velha de Ródão (onde ficam as instalações da fábrica). Ao i a Procuradoria-Geral da República revelou que já foi entretanto aberto um inquérito.
“A Procuradoria-Geral da República, face a noticias publicadas, comunicou-as ao Ministério Público (MP) competente, para que fossem apreciadas no âmbito das respetivas atribuições. Na sequência desta comunicação, foi instaurado um inquérito relacionado com a matéria no DIAP de Santarém”, explica fonte oficial, afirmando ainda que “o MP na jurisdição administrativa encontra-se a apreciar a matéria, com vista a ponderar a instauração de ação administrativa”.
O vídeo Nas imagens, que foram colocados no Youtube, veem-se pescadores, num pequeno barco a motor, a mostrar os vários locais onde são alegadamente feitas descargas pela Celtejo. Durante mais de dez minutos recolhem amostras de água antes e depois de cada uma das manchas que, de forma repetida, vão chegando ao rio.
O deputado social-democrata Duarte Marques reagiu de imediato a estas imagens, lembrando as versões contrárias dos autarcas de concelhos vizinhos do Rio Tejo que foram recebidos já este ano na comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação. “Dois em particular, o edil de Castelo Branco e o de Vila Velha de Ródão, quase que juraram a pés juntos que a água já chegava ‘preta’ de Espanha. Achei estranho, mas admiti essa possibilidade”, escreveu num artigo de opinião publicado no Expresso.
Segundo Duarte Marques os autarcas, incluindo o de Vila Velha de Ródão, têm “fechado os olhos” a estas situações
O deputado diz mesmo já não ter dúvidas: “Antes e depois de Vila Velha de Ródão há uma diferença abissal, é como comparar preto e branco. Basta encher uma garrafa de plástico transparente com água do rio para notar a diferença. A água acima da descarga de efluentes da Celtejo está quase transparente, daí para baixo está escura, com um cheiro hediondo”.
Além da Celtejo, o social democrata acusa ainda a CentroOliva de fazer descargas ilegais numa ribeira que desagua no Tejo, afirmando que “qualquer uma destas empresas, além de estar a destruir o rio Tejo e, consequentemente a matar o meio ambiente, está a causar graves problemas de saúde às populações vizinhas, cujas verdadeiras consequências estão por determinar.”
A PGRafirmou ao i que, sobre a poluição da Celtejo, já tinha sido aberto um inquérito em 2015 “no DIAP de Castelo Branco, o qual teve origem numa denúncia anónima.”
http://ionline.sapo.pt/496347
