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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

ALMARAZ-Tema tabu dos Governos.Um perigo real e um escândalo nacional

Um dos maiores escândalos em Portugal e o abafamento do Governo! Quais as intenções? Este é o tema tabu dos Governos,Escandaloso é o tema eleito pelo SOS RIO TEJO, para este ano de 2019. Este problema será eterno e não existe solução para resíduos radioactivos provocados pelas centrais nucleares ou outros tipo submarinos nucleares.
UM DOS MAIORES ESCÂNDALOS EM PORTUGAL E O ABAFAMENTO DO GOVERNO! QUAIS AS INTENÇÕES?.PARA MIM ESTE É TEMA TABU-(do governo) -ESCANDALOSO É O ASSUNTO DO ANO QUE VAI FINDAR!...
>O Governo de 2017 que se mantém, chamou mentirosos ao Exercito, e suas Chefias, aos oficiais, que fizeram este estudo pertinente, à Rádio Renascença., aos jornalistas que fizeram esta investigação, a toda uma classe de jornalistas sérios, até hoje!. Todos mentirosos, excepto o Governo da altura que continua o mesmo. Duma penada, seja um simples desmentido no jornal das 20 de Maio de 2017 e está o assunto encerrado-ABAFADO-Até HOJE.-por isso- CHEGOU A HORA de o desenterrar e averiguar afinal quem são os mentirosos? Qual a intenção de abafar este assunto?< ALMARAZ ESTÁ BEM VIVO E DORME CONNOSCO


Não se assustem pois esta polémica já tem dois anos, mas este assunto foi abafado pelo Governo DA ALTURA ( que é quase o mesmo), e até nós o discutimos muito pouco aqui no Grupo e redes sociais. Também é verdade que esta Central já tem data de encerramento,(2028) mas o perigo existe e é real.. É um problema para sempre. Eterno! Até mesmo com a central nuclear encerrada... pois o Governo Português autorizou a construção de um depósito-armazém-cemitério de resíduos radioactivos junto da Central nuclear. Republico para ninguém adormecer....pois este estudo foi abafado até hoje.
O Governo de 2017 que se mantém, chamou mentirosos ao Exercito, e suas Chefias, aos oficiais, que fizeram este estudo pertinente, à Rádio Renascença., aos jornalistas que fizeram esta investigação, a toda uma classe de jornalistas sérios, até hoje!. Todos mentirosos, excepto o Governo da altura que continua o mesmo. Duma penada, seja um simples desmentido no jornal das 20 de Maio de 2017 e está o assunto encerrado-ABAFADO-Até HOJE.-por isso- CHEGOU A HORA de o desenterrar e averiguar afinal quem são os mentirosos? Qual a intenção de abafar este assunto?
Claro que o assunto é pertinente pois o cemitério radioactivo será eterno, pois a nossa civilização não conhece ainda a forma de eliminar este tipo de resíduos nucleares/radioactivos.! A possibilidade de contaminar Portugal será eterna e o Governo nada diz. Ou melhor prefere que nem se fale deste assunto, que parece queimar- e por isso o abafou!. Lamentável!
Então a Central de Almaraz foi prorrogado o seu encerramento por mais 4 anos e o Governo acha que não se deve intrometer e nem um comunicado, nada?!
O Rei vai Nu e precisamos de respostas urgentes.
a)-Existe ou não perigo para as populações portuguesas? SIM
b)- Devem/Deviam/deveriam/terão de haver simulacros ou não? SIM! Então porque o Governo não age?
c)-Devem ser criados programas especiais a nível do ensino (currículos) para preparar os jovens para um possível acidente nuclear/radioactivo? SIM
d)- Devem ser criados programas na televisão de sensibilização ambiental e especificamente em relação à radioactividade? SIM
e) Devem ser feitos mais estudos complementares ou paralelos a este do Exercito? SIM. As Universidades deviam de intervir?SIM Porque não o fazem? Tem tudo medo pois directa ou indirectamente todos dependem dos Governos.
f) Há motivos para a população portuguesa ficar preocupada? SIM e além disso já houveram dezenas de incidentes nesta Central Nuclear de Almaraz. Não podemos e nem devemos ter a veleidade de pensar que os acidentes só acontecem aos outros! Por exemplo um tremor de terra pode destruir a central ou o cemitério radioactivo e afectar dramaticamente Portugal. Não se esqueçam de Fukushima e Chernobil aqui na Europa. No mínimo 800.000 pessoas serão afectadas.
g)-Porque razão é que a nossa Apa-Agência Portuguesa do Ambiente, não esclarece nada relativo aos grandes temas nacionais, se, e quando o tema é Ambiente? SIM... Desconhece-se, mas a Apa tem comportamentos desviantes e estranhos.
h)-Porque razão é que o Governo e as Autoridades têm tanta relutância em analizar a fundo esta questão da perigosidade de Almaraz? SIM Desconheço na totalidade. Respondo: são várias e aponto só algumas, desleixo, inépcia, inércia, estupidez, incongruência e o apego ao poder, tendo medo do voto popular. Este é um study case, do que não deve fazer um governo, quando estão em causa centenas de milhares de pessoas e a sua segurança num País que deveria ser independente e não aceitar tudo o que a Espanha faz. (para quem me acompanha, sabe que não hajo em função da cor politica). Gostaria de ver acções no terreno e nada se vê. Lamentável!
i) E a Protecção Civil porque razão não fala? Respondo, porque não é independente do poder Central e dos Governos e a sua chefia pode ser posta e deposta e por isso só faz o que o Governo autoriza. Repare-se o que aconteceu em relação ao rio Tejo: A Protecção Civil nunca falou. Contaminação de outros rios e até de veios freáticos, a Protecção Civil por norma não fala. Actualmente dedica-se a participar nos incêndios e mais quase nada. Na sua essência, para que foi criada, encontra-se desvirtuada
j) Junte mais esta: Portugal e a Estremadura espanhola estão em zonas de falhas tectónicas e por isso a possibilidade dum terramoto é bem real, o que afectará a Central...... Comece a pensar no assunto.
l) É dramático o que iremos deixar às gerações vindouras, um planeta destruído, esgotado e os resíduos nucleares/radioactivos enterrados ou depositados em minas, cemitérios nucleares e até em grutas e no Oceano em caixões de betão que já começaram a largar radioactividade!!!. Esta é a nossa herança geracional, incrível, dramática e absurda.
m) E a comunicação social, porque razão terão medo de falar? Medo? Corrupção? Vendidos? E as suas consciências também não se revoltam?
n) Leu tudo? Agora imagine que este cemitério radioactivo está implantado sobre uma falha tectónica! Pense.
Pedido: Comece a sensibilizar a sua casa, filhos e netos, depois os vizinhos e amigos e depois as suas redes sociais. Teremos de pedir perdão aos mais novos sobre este legado!

>>o que escrevi na altura 2017:>>Comentário para o senhor Ministro dos Negócios Estrangeiro: o senhor Ministro está mais preocupado em desmentir a existência deste estudo do Exercito, do que em elaborar um novo! Incompreensível e por estas e outras as populações fronteiriças e ribeirinhas do rio Tejo continuam abandonadas. Deus nos ajude com Ministros assim. Sobre a Protecção Civil: Mas então a P Civil alguma vez sabe de alguma coisa?. Saberá por exemplo que estamos a ser assassinados nas margens do Tejo com metais pesados usados pela industria de celulose e outras?<<

 Obrigado à Radio Renanscença e aqui fica o seu artigo de 16/5/2017

"...Acidente nuclear em Almaraz pode afectar 800 mil pessoas em Portugal

16 mai, 2017 - 07:00 • Dina Soares

O Exército simulou como Portugal seria afectado em caso de acidente grave na central nuclear espanhola. Norte seria a região mais afectada. A Protecção Civil desconhece o estudo, feito em 2010.

Cerca de 800 mil pessoas em Portugal podem ser afectadas pela radioactividade caso ocorra um acidente grave na central nuclear de Almaraz, em Espanha, revela uma simulação feita pelo Exército em 2010 a que a Renascença teve acesso.
A simulação, feita pelo Elemento de Defesa Biológico, Químico e Radiológico do Comando das Forças Terrestres a partir de um programa da Nato, tem como base um cenário idêntico ao acidente de Chernobyl, em 1986 – o rebentamento de um reactor, seguido de incêndio.

A simulação foi feita a partir do cenário mais perigoso, com uma probabilidade de ocorrência muito baixa, sublinha a major de engenharia Ana Silva, comandante desta força do Exército, em declarações à Renascença.
O programa simula a evolução da nuvem radioactiva nas 40 horas que se seguem à explosão e a sua deslocação pelo território português, onde chegaria 12 horas após o acidente.
“Os distritos atingidos pela nuvem radioactiva são os que ficam no norte de Portugal, sendo que o distrito de Castelo Branco será o mais afectado, mas sempre com valores baixos de radioactividade. No total, prevê-se que afecte 800 mil pessoas”, revela a major Ana Silva.
De acordo com esta oficial do Exército, “dada a proximidade com a fronteira espanhola, os concelhos de Idanha-a-Nova, Castelo Branco e Penamacor, onde vivem cerca de 45 mil pessoas, registam o maior nível de afectação”.
No entanto, “o problema não é tanto o que resulta da exposição imediata à radiação, mas sim os efeitos que se podem manifestar caso a exposição seja prolongada”.
Apenas os 170 habitantes de Segura, uma aldeia do concelho de Idanha-a-Nova, teriam que ser retirados de suas casas como medida de precaução. Nesta povoação fronteiriça, ninguém conhece o estudo do Exército nem as medidas de segurança a adoptar em caso de acidente nuclear.
Quanto ao nível de radiação, os valores registados vão desde os 100 sieverts por hora, no local da explosão, até 0,1, que será sensivelmente o valor que afecta o território português. O sievert é a unidade usada para avaliar o impacto da radiação sobre os seres humanos, medindo os efeitos biológicos em tecidos vivos produzidos pela radiação absorvida. A absorção de um sievert implica uma possibilidade de desenvolver cancro na ordem dos 5,5%. Doses superiores a 1 sievert adquiridas num curto período podem causar envenenamento por radiação e matar em poucas semanas.
Radiação aumenta possibilidades de cancro
O trajecto da nuvem radioactiva libertada após um acidente grave em Almaraz foi calculado com base na análise das condições meteorológicas registadas entre 2000 e 2010 e tendo também em conta o relevo do terreno.
“Nas primeiras horas após o rebentamento, a nuvem avança para oeste. A seguir, e por influência tanto da cordilheira a norte da central como da Serra da Estrela, passa a deslocar-se para norte”, explica a major Ana Silva.
Quanto ao nível de radiação, os valores registados vão desde os 100 sieverts por hora, no local da explosão, até 0,1, que será sensivelmente o valor que afecta o território português.
O sievert é a unidade usada para avaliar o impacto da radiação sobre os seres humanos, medindo os efeitos biológicos em tecidos vivos produzidos pela radiação absorvida.
A absorção de um sievert (10 vezes mais do que o nível previsto para Portugal) implica uma possibilidade de desenvolver cancro na ordem dos 5,5%. Doses superiores a 1 sievert adquiridas num curto período podem causar envenenamento por radiação e matar em poucas semanas.







Central nuclear de Almaraz: uma "bomba atómica" na margem do Tejo







Em Abril de 2016, a Renascença visitou a central de Almaraz. Veja ou reveja a reportagem vídeo "Central nuclear de Almaraz: uma 'bomba atómica' na margem do Tejo"

Protecção Civil desconhece estudo
O Elemento de Defesa Biológico Químico e Radiológico do Comando das Forças Terrestre já apresentou a sua simulação aos técnicos de Almaraz e as previsões das consequências coincidem. No entanto, nunca se organizaram exercícios conjuntos nem há planeamento partilhado entre Portugal e Espanha.
A major Ana Silva considera desejável a realização de exercícios conjuntos, bem como a informação das populações mais afectadas sobre o que devem fazer em caso de acidente, até porque as medidas são muito simples.
“Não são necessários equipamentos especiais. Basta que as pessoas se fechem em casa, desliguem os aparelhos de ar condicionado, cortem todo o contacto com o exterior e não utilizem água da torneira até que as autoridades comuniquem que o perigo passou”, esclarece a oficial do Exército."...