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quarta-feira, 25 de março de 2020

PANDEMIA COVID-19-A NOSSA RESILIÊNCIA COMO SOCIEDADE E PAÍS


     Informo que este artigo vai passar para um novo blog sobre o covid-19 e fica aqui o link
https://covid-19-portugal.blogspot.com/2020/04/covid-19-portugal-pandemia-do.html
    Portanto este artigo amanha será apagado aqui no SOS-Rio Tejo. Penso estar a actuar bem e tinha de decidir.
Fiquem bem

PANDEMIA COVID-19-A NOSSA RESILIÊNCIA COMO SOCIEDADE E PAÍS PORTUGAL
#soscovid19
A minha  singela reflexão como cidadão, em relação a este virus da Covid-19, pois estamos em causa como País PORTUGAL e eventualmente pior. No fundo é toda a civilização que está em causa e gostaria de nem ter escrito isto. Tentarei ser isento e não usar termos demasiado impactantes, pois produzem mais angustia e já basta o momento que todos estamos a passar.  Também estou em casa numa aldeia do concelho de Mação. e, vou actualizando diariamente. Aviso desde já, em antecipação que estou muito pessimista, portanto quem não se sentir preparado para este tipo de análise, realista, aconselho a não ler. Se sofre do coração então não leia. Se sofre de depressão ou angustia não leia.
Não me vou ocupar-para já- com as boas medidas tomadas pelo governo e DGS - neste estado de emergência e sua renovação- nem com a parte da solidariedade como sociedade e País.  Estamos a ser resilientes na medida do possível, mas acontece que essa nossa resiliência tem um limite.. Obviamente qualquer tipo de resiliência tem um limite temporal, física, psíquica e económica.
. Os nossos recursos são escassos e a prazo serão finitos. Não se assuste, mas a médio e longo prazo é o que teremos pela frente. Já a muito curto prazo virá  o racionamento de alguns bens.  Vão começar as filas para alguns bens. No fundo a ideia base é se um cliente leva 2/3 carros de compras, alguém,  não vai levar nada. Nesta parte iremos ter um pequeno problema e que é por um lado as pessoas devem evitar sair  demasiadas vezes ao supermercado.... Ou seja, se saem menos vezes logo trarão mais víveres- e por outro lado vai haver racionamento!.... Ou seja, se a pessoa não pode trazer mais quantidades de viveres, será obrigado a sair mais vezes, correndo o risco de infectar ou ser infectado.  Sair menos vezes e ao mesmo tempo trazer menos viveres é algo incompatível. Só vejo uma solução ser criado um código Q por cidadão e o Estado começar a controlar tudo o que se compra. Os regimes totalitários tipo China fazem isto. Em democracia para já não será possível. A longo prazo não digo nada!Também podemos ser controlados via cartão de Cidadão e Nif, passando tudo a ser registado nas facturas de saída. Pode ser criado um algoritmo que passará a bloquear alguns artigos na caixa. Em relação ao nosso actual Nif pode ser aumentado mais um dígito e o governo fazer o que quiser com esse dígito e podendo por exemplo todas as compras e serviços passarem a ser de factura obrigatória com o nif e não facultativo como agora.. Actualmente estamos quase todos a pensar o mesmo, sendo que não chegaremos a este ponto! Oxalá Em em 2019 apresentei uma   sugestão/proposta ao Governo visando o aumento do actual nif. De qualquer forma uma medida destas demorará para cima dum ano a ser implementada. Além disso os actuais nifs de particulares e empresariais também terão tendência a aumentar...
 Voltando à Covid-19, concordo que os nossos recursos deverão ser utilizados com racionalismo. Infelizmente alguns materiais de PI irão ser utilizados diversas vezes, aumentando o risco de contágio. Se tem curiosidade então leia o que vem a seguir....O País não vai aguentar com a economia parada. Em 15 dias/um mês fecharam aproximadamente um milhão de empresas. Claro que a AT nesta altura já deverá ter esse numero exacto mas não será divulgado pelo Governo, para não assustar ainda mais as pessoas. As ajudas versus garantias do Governo não chegaram/chegarão a todas as empresas que encerraram por serem demasiado selectivas, tipo possuir dívidas ao fisco e segurança social, ou problemas com a banca.!! Penso que estas pseudo ajudas pura e simplesmente deviam ser dadas, injectando dinheiro na economia de forma rápida e não pedindo às pessoas e empresas para se endividarem ainda  mais. Centenas de milhares de empresas não reunem estas condições técnicas para aceder a estas linhas de financiamento. Recordo que muitos milhares de empresas ainda não tinha conseguido limpar os seus passivos desde a anterior recessão económica.  Por essa razão a maioria destas empresas não se conseguem encaixar neste crivo selectivo e pede-se ao Governo que reanalise esta situação.  Então os gerentes e empregados comem o quê? Idem para as empresas Unipessoal Ldª e idem para as empresas com vários sócios trabalhadores. Também não haverá ajudas para as empresas recém formadas com menos de 3 exercícios económicos. Actualizo a 3/4 dizendo que o Governo já resolveu algumas destas questões, mas não todas. A banca a estas empresas não irá conceder nenhuma linha de crédito. Então, enquanto foi a pagar impostos, pagamentos por conta e TSU estava tudo certo e de repente, numa crise biológica global faz-se selecção de empresas e empregados que podem ou não aceder às ajudas? .Nesta pandemia não houve empresas culpadas e todas estão afectadas. Agora temos duas crises ao mesmo tempo, biológica e económica. Actualiso a 13/4 para confirmar que o famoso financiamento à economia não está a chegar conforme o prometido e quem decide é o banco que é o dono do dinheiro. Um Banco de Fomento, devia intervir e receber estas orientações directamente do Governo. As reuniões da banca com o Governo e com o Presidente da República foi só show-off de ambas as partes. A banca nunca irá cumprir com o prometido.
A crise epidémica vai-se prolongar no tempo? Quanto tempo?
As últimas palavras da Directora da DGS-Direcção Geral de Saúde e da Ministra de Saúde Os especialistas a nível mundial dizem que estas duas crises serão longas . "...Se o primeiro-ministro já tinha falado no fim da ilusão de um problema que se resolveria com “15 dias de isolamento”, fica cada vez mais claro que o regresso à normalidade conhecida até ao início da pandemia demorará meses a ser conquistado. Na conferência de imprensa deste domingo, Graça Freitas foi peremptória: “Isto não é uma coisa de dois ou três meses, até haver vacina esta situação vai durar meses”.
Ou seja, se até aqui o discurso tinha sido focado no “bom comportamento” dos portugueses que estava a permitir uma “curva em planalto” e não “um pico”, agora o discurso da ministra e das autoridades de Saúde mudou: distanciamento social durará semanas ou meses. Ainda falta muito para debelar o problema do surto...." Quantos meses ou quantos anos? O virus não se irá embora e não há e nem haverá vacina tão breve. Preparem-se pois os próximos dois/três anos serão difíceis. As autoridades ainda estão relutantes em dizer estas verdades à população. Não só Portugal mas em todos os países. Como a verdade é demasiado dolorosa, então está a ser resguardada.
Questões
Sim é verdade que as autoridades tiveram cuidado no primeiro mês de não assustarem as pessoas. mas agora e lentamente já começaram a aproximar-se da verdade, ou seja esta pandemia será para durar muito tempo.....muitos meses! Talvez anos!.Mas o que é isso de muitos meses? Quais anos? Correndo tudo bem-claro só com umas centenas de óbitos-teremos dois anos pela frente com esta pandemia. Correndo tudo mal e com a possível implosão do SNS e da própria Segurança Social esse numero de óbitos que não o vou escrever aqui pode ter vários zeros.
Porquê dois anos para debelar esta pandemia? Levará assim tanto tempo? Claro as autoridades confirmam isso pois o vírus não se vai embora. E não há a tal vacina! Esse é o sonho actual da humanidade.
 Seguindo a opinião dos especialistas, em menos de 18 meses, esta futura vacina não deve estar inventada/criada e testada nos humanos.  O mundo inteiro está a trabalhar com o mesmo objectivo, mas não é verdade que todos os laboratórios estejam a trabalhar em rede. Só algumas coisas coisas estão a ser partilhadas, pois todos querem ser os primeiros a chegar a esta vacina. Estão a tentar ganhar tempo com algumas etapas. Depois virá a  descoberta da vacina. São cerca de 20 ou talvez mais os Laboratórios que tentam desesperadamente chegar a esta vacina. Depois que tenha taxa de sucesso de 98/99% e com poucos efeitos secundários graves! Relembro que não existe nenhuma vacina sem efeitos secundários. Depois teremos o fabrico gigantesco -para todo o mundo-desta possível vacina mais a vacinação massiva da população. E esgotaremos os dois anos que prevejo correndo tudo bem. Terão de ser construídas diversas fábricas em outros continentes para o fabrico gigantesco da futura vacina. Discute-se se os futuros inventores deixarão a futura formula, em open source. Para já os EU e a Alemanha não abdicarão de controlar a possível vacina se esta for descoberta nos seus países!....  A maior empresa de saúde do mundo a Jonhson & Jonhson  nos EU afirmou que se descobrirem a vacina trabalharão de forma gratuita para todo o mundo! Depois veremos! Não acredito! Podem fazer isso durante um/dois meses, mas não um ano. Além disso o Presidente Trump tenderia a intervir. Quer dizer, não irão ceder a formula em open source para toda a humanidade! Já o afirmaram publicamente. Claro, entretanto, falamos de milhões de óbitos, nestes- pelo menos dois anos- e haverá países que colapsarão/desaparecerão, nomeadamente em África.  Dezenas de milhões de empresas desaparecerão com estas duas crises simultâneas-biológica e económica. Em relação a povos indígenas até pode acontecer o contrário, ou seja, o seu afastamento da civilização pode-os preservar, como já aconteceu noutras pestes. As tribos que já estão habituadas ao contacto humano e costumam ser visitadas para venda e trocas de produtos deverão ser infectadas.
O que significa se este processo da futura vacina correr mal?
 Simples. Podem acontecer várias coisas pela negativa, o vírus pode mudar (e já está a acontecer) e a vacina entretanto descoberta já não ser eficaz . É o mesmo que se passa anualmente com a vacina da gripe.  Neste caso pode-se perder os tais 18 meses de descoberta e testes. Isto seria o que de pior pode acontecer.! Angustiante! Também pode acontecer este espaço de 18 meses não ser suficiente para a descoberta duma vacina e seus testes em humanos. Consta-se que já existem duas estirpes deste virus a actuar em simultâneo. Entretanto a China anunciou há cerca dum mês (Fev) que já possui uma vacina com garantia de sucesso a 91%. Aqui na Europa ninguém está a acreditar nisso e depois pode-se colocar a questão ao contrário: Então se  a China tem a a vacina, porque não vacinam massivamente a sua população? Ou já o fizeram e escondem esses dados? Há aqui algo que não bate certo e pode ser análogo aos testes que vieram para Espanha só com uma taxa de sucesso de 10/20%.. Também é verdade que uma grande quantidade de medicamentos actualmente são fabricados na China tendo estes evoluído muito nos últimos 20 anos.
O SNS-Serviço Nacional de Saúde pode entrar em colapso?
 Infelizmente pode e será mais que provável e de duas formas. A primeira será via esgotamento das camas e ventiladores nos hospitais mais a saturação/esgotamento dos recursos humanos. Aconteceu na Itália e está a acontecer em Espanha.Também pode acontecer o colapso da Segurança Social derivado ao aumento  de centenas de milhares de desempregados. O nosso estado social está a ser pressionado duma maneira impressionante e de diversas formas. O nosso SNS não tem capacidade para aguentar durante um ano esta taxa de infecção e com tendência de subir nos números absolutos. Vamos a ver o que acontecerá em Maio-Junho-Julho e Agosto. Os Centros de Saúde entraram agora no sistema de luta contra a pandemia, delineado durante o decorrer da mesma e dizem as autoridades que 90% dos infectados ficarão em casa e serão assistidos/tratados pelos médicos de família! Como assim? Se até há milhares de portugueses sem médico de família! Aparentemente hoje 2/4 foi resolvido. Pelo menos em teoria. Moro no interior,  no concelho de Mação e não estou a ver o Centro de Saúde Local e os pólos locais a visitar centenas de casas diariamente se houverem esses infectados no concelho! Exemplo, aqui em Ortiga somos cerca de 300 pessoas e havendo o primeiro caso, seja via Lar da Terceira Idade, ou alguém que traga o vírus de fora, ficaremos todos infectados. Os dois cafés  e as duas igrejas fecharam, mas teremos de ir aos dois minis existentes abastecer. A maioria não tem carro para se deslocarem à sede do concelho ou a Abrantes.  Esta aldeia tem dois mini-mercados e se os proprietários ficarem infectados não sei como será!.Provavelmente levaremos também uma cerca. Ou melhor, Portugal é um pequeno País e terá de levar muitas cercas sanitárias. Penso que todo o país será cercado pelas forças de segurança e militares e alguns reservistas abaixo dos 60 anos serão chamados para estes trabalhos. Todo o país cercado penso que não será legal e além disso todos os que estão dentro duma cerca tenderão a infectar-se mutuamente, logo com o aumento do numero de óbitos.

A divisão da Comunidade Europeia!
 Houve sempre um estigma do norte da Europa contra o sul onde se encontram Portugal, Espanha, Grécia e Itália. Será muito mal para nós se a Comunidade Europeia entrar em ruptura nesta alturaA solidariedade que foi um dos princípios da sua criação já não existe. Vamos ver o que pensa fazer a Itália. Mas se mais países abandonarem a CE então aí será o fim. A CE é muito lenta a tomar medidas e fala em instrumentos de empréstimos, seja, mais endividamento dos países. Relembro que quando Portugal emite dívida, seja vai ao mercado pedir emprestado, dizendo que paga a 10 ou 15 anos, está a empurrar com a barriga e a dizer às gerações mais novas para depois pagarem. Também ainda não pagámos cerca de 70% do que nos emprestaram na anterior crise financeira e podemos chegar a um beco sem saída e os mercados financeiros se recusarem a emprestar mais dinheiro a Portugal.

Andar ou não andar de máscara nas deslocações?
Foi sempre o que eu disse e escrevi, entre não andar ou andar é 100x preferível andar de máscara. Nunca estive de acordo com a DGS. com a questão da falsa segurança apregoada, pois não é verdade. Além disso os primeiros países infectados utilizaram e continuam a usar massivamente as mascaras. Então vamos ao supermercado sem máscara? Vamos nos transportes sem máscara? O problema é que ou não há ou são caras e as pessoas não têm dinheiro para comprar máscaras. Somos um país pobre e que por vezes utiliza mal os seus recursos. Em França os médicos de família, já estão a passar receitas para os utentes passarem nas farmácias e levantarem as máscaras. Portugal terá de seguir este exemplo, ajudando os mais necessitados por exemplo com 3 máscaras por mês. No futuro todos nós teremos de andar de máscara quando saímos para ir a locais públicos autorizados.
UTILIZAÇÃO DE MÁSCARAS. SIM OU NÃO? 1000% A FAVOR. É preciso uma campanha nacional. Podemos é não ter essa capacidade económica.
Espero que a utilização das máscaras acelere e que a DGS assuma uma campanha total. Mas sei reconhecer que as nossas empresas podem não ter preços para competir com a China. Fabricar máscaras aqui em Portugal economicamente é inviável, por outro lado deixa que estejamos dependentes estrategicamente da China. Toda a Europa está com o mesmo problema desta dependência. Precisamos de 50 milhões de máscaras para esta campanha de abrangência populacional. Umas terão de ser pagas pelos utilizadores e outras devem ser suportadas pela segurança social. Isto seria o ideal. Exemplos todas as pessoas que pagam IRS devem comprar a sua máscara e desempregados, Rsi, ou reformados até ao limiar de x devem aceder à máscara via médico de família/segurança social. Parece que a França já começou com este modelo de ajuda.


A ligeireza com que a maioria dos jornalistas estão a utilizar a palavra >mortos> ou >mortes<! Lamentável. Obrigado à comunicação social pelo seu papel, mas alguns estão a exagerar.

     Trata-se do seguinte: Já basta o período difícil que estamos todos a passar devido à pandemia, por isso não é aconselhável - por ser demasiado impactante - utilizar a palavra >mortes< ou mortos. A mesma deve ser substituída por óbitos ou falecimentos. Já basta nós estarmos indefesos face a este vírus quanto mais estarmos a ser impactados pelos jornalistas com a palavra >mortos<. Até dá a impressão que a intenção das redacções é mesmo essa, de impactar as pessoas.....como se tal fosse o mais importante! Já chega, pensem. Mas, mais parece que estão a usar a palavra >golos< no futebol, ao dizer que nesta jornada houve mais tantos golos do que na jornada anterior. Chega, por favor, mudem a agulha, versus estilo de nos passar estas notícias.. Também não é importante ou obrigatório abrir todos os noticiários com estes números de infectados e óbitos, nacionais e mundiais, penso que pode ser colocado no meio ou até no fim do noticiário.
Não sou só eu a pensar assim, mas também os milhares de infectados e familiares destes e dos já falecidos. Já basta o trauma porque estão a passar e o que estes menos precisam é que lhes martelem dezenas de vezes ao dia os mesmos adjectivos e números desta tragédia. Por favor, pensem como profissionais, mas sobretudo como humanos, sendo mais condescendentes com os adjectivos e connosco aqui deste lado. Também não é importante quem dá a notícia em primeiro lugar, mais parecendo uma corrida macabra. Teremos para mais de dois anos de duas crises simultâneas-biológica e económica- e por isso todos os órgãos de informação terão muito tempo para passar informações.
Cordialmente e obrigado por terem lido. Em actualização

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