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sábado, 18 de junho de 2016

NOVA PONTE SOBRE O RIO TEJO- TRAMAGAL-AS MUITAS PROMESSAS E A ACTUAL INTERRUPÇÃO DAS OBRAS DO IC9




DESENVOLVIMENTO REGIONAL-ASSIMETRIAS-NOVA PONTE SOBRE O RIO TEJO - PRO-TRAMAGAL- AS MUITAS PROMESSAS E A ACTUAL INTERRUPÇÃO DAS OBRAS DO IC9



     A EX-VELHA-PSEUDO-POSSÍVEL E FUTURA PONTE
 




artigo de 2016 mas que em 2019 se mantêm actualizado
1 – PORQUÊ A CONSTRUÇÃO DESTA PONTE SOBRE O RIO TEJO, PERTO DE ABRANTES-E PORQUE NÃO-OU PORQUE SIM- EM CONSTÂNCIA?






* Porque é necessária.
* Porque é necessário valorizar esta margem do Rio Tejo e todas as empresas que aqui se encontram. Actualmente em termos de novas acessibilidades está praticamente esquecida. Dá quase a impressão até, de que foi abandonada!. A construção desta futura ponte sobre o Rio Tejo, é incontornável, depois de sucessivamente adiada e constantemente integrada em diversos Planos de Desenvolvimento e OEs.
* Porque é necessário, de igual modo, valorizar esta zona do interior, pobre, e atenuar as assimetrias.
* Mas, e ainda mais do que isso há um dado relevante e que será incontornável: valorizar o cluster regional baseado na mecanotecnia e que existe no Tramagal, freguesia por demais conhecida no Concelho de Abrantes,  desde o tempo da Metalúrgica Duarte Ferreira e da famosa “Barliet Tramagal”
* Porque a Região, o nosso País e as suas diversas assimetrias terão forçosamente de ser vistos/enquadrados como um todo. A não ser assim esta parcialidade terá obviamente ainda mais custos, no presente e no futuro. E, claro, sempre com mais desertificação.
* A existência da fábrica da Mitsubishi, bem como, mão de obra especializada da fileira mecânica, e a actual base de montagem de veículos Fuso Track para toda a Europa e África,(no Tramagal Concelho de Abrantes) são produtos de excelência nacional e internacional.
* A não existência desta ponte sobre o Rio Tejo desvaloriza sobremaneira a Freguesia do Tramagal e regiões/Concelhos limítrofes, induzindo, ao afastamento de industrias candidatas, da área metalúrgica– mas não só-a possivelmente, aqui se instalarem. É por demais evidente. Além de que todas as potencialidades originadas na casa mãe actual, a Daimler -parece- não estarem devidamente equacionados.
* São conhecidos os factores positivos de contexto, na óptica empresarial, aqui no Tramagal: e a saber: Proximidade da A23 e que dá acessos a toda a Europa,na margem contrária (...!), A.1 Norte relativamente perto, EN 118 junto, mas com traçado semi-urbano até Portalegre, mão de obra especializada conforme aludi, Lisboa acerca de 1-2 horas, e diversas zonas industriais, localizadas em concelhos limítrofes.
* A acrescentar a todos os pontos enunciados, o não esquecimento das  centenas de operários, e não só obviamente, que frequentam a estrada Nacional 118 todos os dias de e para o Tramagal. Todos merecem e desejam a ponte pro Tramagal. A rectificação do actual  traçado da E.N. também terá de se ter em conta pois este traçado da E.N.118 de e para o Rossio ao Sul do Tejo, Castelo Branco , Portalegre e todo o Alentejo terá sempre de ser concretizado.Trata-se dum traçado sujeito a grande pressão de viaturas e que se encontra totalmente obsoleto. Quero dizer, terá de ser  sempre independente do  tal futuro traçado do IC 9 que ligará à Ponte de Sôr e ao Alto Alentejo e Portalegre.



2 - ASSIMETRIAS E TRATAMENTO DE REGIÕES SUB-REGIÕES DE FORMA DIFERENTE



* Comportamentos inviezados, dos últimos Governos de Portugal, ao aprovarem em diversos Programas e OEs, da construção desta infraestrutura, ficando, a mesma esquecida, sempre que se chegou ao ponto da sua calendarização/execução.
* Tratamentos diferenciados para situações comparativas, se e quando o assunto em análise é o PIB nacional. O que se reputa de muito estranho, diga-se!. Todo o sector automóvel deve ter o mesmo tratamento. Não deveria haver dúvidas sobre esta máxima dado o sector da mecanotecnia/auto/moldes/ser um dos clusters portugueses, depois do turismo, cortiça e do calçado.
* Exemplo: se compararmos as industrias de celulose/ambiente e Rio Tejo, e a carga poluitiva gerada, por estes, então vemos que para o mesmo entendimento das resultantes do PIB/postos de trabalho -e para o mesmo conceito de desenvolvimento regional/nacional- existem 2 formas de discernimento e tomada de decisão, para a actuação das nossas Entidades/Órgãos decisórios.(!). No caso actual Infraestruturas de Portugal.
* Em relação à Mitsubishi é pertinente e incontornável, toda a cadeia de valor acrescentado, gerado por esta fábrica no Tramagal: referindo-me a alguns dos valores desta cadeia: exportações, impostos directos e indirectos e os postos de trabalho criados a montante/jusante, bem como as centenas de fornecedores que compõem esta cadeia. Todo este movimento à volta desta fábrica da Mitsubishi (assim como de outros 2/3 casos nacionais), geram um movimento/transferência de riqueza regional  e nacional, fazendo mexer praticamente todo o nosso País. Permitindo-me a incisão, os diversos governos não terão dado a devida importância a diversos factores aqui já enunciados, até
agora (2016). Não nos podemos referir sistematicamente ao PIB, quando umas empresas são salientadas, e, marginalizadas outras quando o argumento é o mesmo!



3 – QUAIS AS PONTES LOCALIZADAS NAS PROXIMIDADES DO TRAMAGAL E SUAS DEFICIENTES CARACTERÍSTICAS. HISTÓRICO



* Acresce a tudo o que já foi dito, o facto das pontes localizadas a norte e sul do Tramagal, a partir da EN 118, localizadas Constância e Abrantes mais a norte, não reunirem condições técnicas. A segurança da de Constância, é duvidosa além de possuir uma única faixa.
* A primeira que atravessa o Rio Tejo, (Constância) é já muito antiga, ligando os Concelhos de Constância e Barquinha.. Deveria ser preservada para memória e peça de museu. Não possui as medidas suficientes e funciona com semáforos. Quando existem combóios de mercadorias em manobras de e para a fábrica de celulose, local, da Caima, obriga a esperas intermináveis de cerca de 20 minutos em cada sentido. Por vezes ligeiramente mais.
    A mesma foi projectada para passarem carroças de 1,5m ( X 2) e agora passam camiões quase com 3,00m de largura, daí a intermitência da passagem verde/vermelho. Esta ponte revela um anacronismo que impressiona pela negativa, pois a sua utilização implica custos no desvio para sul–ou para norte- e depois para atravessar a mesma, para a margem direita se o percurso for para norte de Portugal ou para a Europa via A.23 e etc.
* A ponte de Abrantes ou Ponte do Rossio ao Sul do Tejo, esteve em obras de recuperação até ao recente mês de Abril de 2016, durante cerca de um ano. Foi reinaugurada recentemente, a 28 de Abril de 2016. Provocou constrangimentos e custos exorbitantes às empresas e particulares e apesar dos estudos não se encontrarem efectuados, seguramente que terão muitos zeros.
* Mesmo depois de reparada, a passagem de trânsito pesado nesta ponte de Rossio- Abrantes, também não oferece as condições ideais, técnicas e de segurança.
* Existe também o problema grave, da passagem de matérias perigosas-tipo os combustíveis- na malha urbana do Concelho de Abrantes, incluindo a própria cidade.



* Por tudo o que se indica a construção desta futura Ponte ligando o Tramagal ao nó da A.23 é uma inevitabilidade e já peca por tardia, devendo ser enquadrada com urgência no actual Programa Comunitário Portugal 2020. Trata-se duma emergência. Não é só o Alto Tejo, ou Alto Ribatejo ou Alto Alentejo que está em causa, mas tão somente pousar-se os olhos sobre um mapa e ler-se este dossier e todos os relatórios favoráveis à construção da mesma, e esta zona do interior e as conclusões serão unânimes.
* Torna-se inadiável por isso, e incontornável a continuação da construção do IC 9 e nomeadamente desta Ponte sobre o Tejo. Se o actual OE não suportar todo o itinerário do IC 9 então que se construa a Ponte e a suas ligações desde a E.N..118 ao nó da A.23.
* Se todos falamos e desejamos um desenvolvimento sustentável, e objectivamente acoplado a uma boa atractividade industrial, então sugiro aos nossos Governantes e incluindo a actual Tutela  as Infraestruturas de Portugal que olhem para esta obra e seus acessos como algo que pode e deve ser integrado no actual Quadro Comunitário e nas recentemente divulgadas 140 medidas no Plano Nacional de Reformas. Como está, sem este acesso, é uma condicionante para as empresas localizadas na margem esquerda, e igualmente para todos os que desejam atravessar para esta margem e com prejuízos evidentes para a Mitsubishi e toda esta região. Este planeamento terá forçosamente de ser integrado de imediato,  nestas medidas.



4 – FACTOR CONCORRENCIAL - DESVIRTUAÇÃO DE CUSTOS



* Quando se diz concorrencial, temos a tendência imediata, de emparceirar a mesma fileira/segmento, como já foi referido, mas, não podemos parar por aí, dado um custo ser um custo, quer seja a electricidade, a água, os transportes ou até uma ETAR! Esta análise terá de ser inter-sectores. E no caso presente, a Mitsubishi tem um custo de contexto nos transportes, superior aos demais agentes económicos. Existe de igual forma uma desvalorização do Imobilizado Corpóreo regional (se comparado). Acresce também o facto da Industria de celulose e o seu grupo económico ter sido autorizado a poluir o Rio Tejo durante mais cerca de 20 anos ! O Rio Tejo passou a ser um esgoto de Vila Velha de Ródão a juntar a mais cerca de 500 poluidores no Rio Tejo e arredores. A Mitsubishi não está autorizada a poluir o Rio Tejo. São efectivamente estes aligeiramentos de factores de custos ou até anulados, que fazem toda a diferença. Se às celuloses não lhes fosse autorizada a tal“derrogação” em curso, também teriam de respeitar a legislação ambiental e obviamente subiriam os seus preços de fabrico (preços m c)

5–A INSUFICIENTE INTERVENÇÃO DAS CÂMARAS DE ABRANTES, DE CONSTÂNCIA E ATÉ DA BARQUINHA


* A insuficiente intervenção da Câmara de Abrantes, revela desleixo sobre este assunto de tamanha responsabilidade. Em verdade a Câmara interveio sobre este assunto cerca de 3/5 vezes ao longo dos últimos 4 anos.
* Absolutamente que foi insuficiente e a prova de que é exactamente assim, é de que com a ausência de pressão os dois últimos governos também menosprezaram a questão e optaram por outros itinerários.
* Também reconheço, que agora é fácil de criticar, sendo que muitos de nós também não cumpriram com os seus deveres de cidadania . Eu escrevo este artigo em mea culpa e também com muito atraso.
* Agora depois do jogo, até em uníssono podemos sugerir - mas sempre-em atraso, de que a Câmara deveria ter criado um gabinete com 1-2 pessoas sobre a sua dependência, e feito mais lobby para que este projecto da construção desta ponte fosse por diante. Sem pressão a coisa acabou a correr mal e pela aparência todos tivemos culpa. Saíram prejudicadas todas as empresas desta região do interior.
* É até admissível e compreensível que a actual Presidente da Câmara e restante Vereação, tivessem o sentimento de que os Governos e Tutelas, eram a parte mais séria neste jogo (de desenvolvimento regional). A evidência mostrou  que não era bem assim! De resto a construção do IC9 até estava em curso ...logo havia execução no terreno e não haveria necessidade de mais pressão! Repito: Não estou nem tenho coragem de acusar a Câmara de Abrantes de nada. Refiro-me a esta Câmara dado a forma como entrosou a questão da nova futura ponte. Agora é tarde, restando uma derradeira oportunidade com o actual Quadro Comunitário Portugal 2020, ou uma integração de emergência nas tais 140 Reformas que este Governo se esforça por levar por diante.
* Valerá sempre a pena discutirmos/auto-analisarmos onde cada um errou e admitir um novo enquadramento, retirando, todos, os devidos ensinamentos, presentes e futuros.  De momento, ficarão a restar uma pilha de promessas e uma mão cheia de nada, logo, sem a nossa ponte. Pro-Tramagal! E pro Alto Alentejo!






6 - SERÁ QUE O PIB GERADO E AS EXPORTAÇÕES COM A ENTRADA DE DIVISAS CONTARÃO MESMO?  PARECE NÃO  SER BEM  LINEAR!
TODOS OS ESTUDOS FORAM EFECTUADOS E INCLUINDO O DE IMPACTO AMBIENTAL



Começo a ficar cheio de dúvidas pois se fosse assim, a ponte pró-Tramagal já estava construída!
É verdades que acabaram de ser anuladas as construções de algumas barragens que estavam em Planeamento, mas o O Estado Português não controla actualmente a EDP. Logo são os  accionistas chineses......entre outros. Logo eram muito discutíveis estas construções, e quando a produção eólica tem custos de contexto inferiores à hídrica tendo até já ultrapassado a mesma. Em relação ao Alvito no distrito de Castelo Branco   foram alimentadas muitas esperanças e mais uma vez também foi adiado.
Penso que é diferente no caso desta nova ponte pro-Tramagal, pois em cima da mesa estão 300 postos de trabalho e uma facturação de 150 milhões de euros-só duma empresa. Se tivermos em linha de conta as 100 maiores empresas regionais então chegaremos a valores de mais de mil milhões e milhares de postos de trabalho o que terá forçosamente de impressionar e ser tido em conta conforme tem sido em casos análogos.Teremos também de adicionar os custos deste isolamento neste Interior profundo. Neste caso e voltando a esta empresa (Mitsubishi) não se tratam de promessas empresariais, mas de factos incontornáveis da sua facturação e que têm ajudado a Região do Vale do Tejo e o próprio País a sair desta crise e mereciam outro olhar dos Governos e das Infraestruturas de Portugal e daqui das margens do Tejo, lanço esse repto: para que este assunto seja revisto com a possível urgência.


Veja, p.f., o link em baixo, com o Estudo de impacto Ambiental  onde se poderá compreender que todos os estudos foram efectuados para esta ponte de travessia do Ruio Tejo, ao contrário de outras vezes em que aconteceu o contrário, haver obras e sem estes Estudos de IA

 Abrantes 13 de Maio de 2016

(atenção este texto está em actualização nos próximos dias, sendo que algumas frases e tópicos estão até em duplicado. Segue-se uma depuração) Obrigado e as desculpas a quer ler, se tiver cometido alguma incorrecção.
também podem entrar em contacto comigo para o email    sebastiao.boss@hotmail.com    ou
telef 961934769

 Iremos entrar com mais dados de custos e proveitos e factores de custos do isolamento.







Autor: De Mattos Sébastien

freelancer

Blogger

respeite os meus direitos de autor e faça

alusão à fonte e obrigado. Utilização parcial deste texto
também só com a minha autorização http://sos-riotejo.blogspot.com/
pode ligar-me para o 961438687

https://pt.wikipedia.org/wiki/IC9 

http://www.oribatejo.pt/2012/05/03/ic9-concluido-de-tomar-a-nazare-sem-portagem/

http://siaia.apambiente.pt/AIADOC/AIA1997/Parecer CA AIA1997.pd


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 Faço votos para que a Administração da Mitsubishi tenha aflorado este assunto com o snr Ministro da Industria - ou vice versa claro. Refiro-me ao acontecimento que teve lugar na empresa neste ultimo fim de semana (21 de Maio) mais precisamente  o 1º.Hackathon da Mitsubishi em Portugal. Aconteceu nas instalações do Tramagal

 Foram 24 horas, neste concurso/challanger entre diversas Faculdades/Institutos, na busca de soluções "eco" (energia e redução de custos de contexto-nas linhas de montagem- face a um problema que lhes foi colocado para apresentarem soluções.