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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Filme defende que RIO TEJO é em Lisboa e o resto não conta

Filme documentário defende que RIO TEJO é em Lisboa e o resto não conta, uma afronta, despudor, vergonha e um frete encomendado negando a seca aqui na parte de cima do rio Tejo. Alguém está a tentar chegar a algo ou a alguma coisa. Lamento que a Zero e o snr Ferreira se prestem a estes fretes.
Texto em evolução e desenvolvimento....... e além disso aceito sugestões ou se quiserem aqui publicar dentro da mesma base de raciocínio na defesa do rio Tejo então façam a sugestão.
  Hoje vi um video que anda a circular sobre o rio Tejo  na zona metropolitana de Lisboa em que advogam que ali é que é o rio Tejo e é ali que tudo se passa. Foi realizado em 2018 e anda a visitar colóquios/feiras internacionais sobre o Ambiente.
Completamente absurdo. O rio Tejo tem cerca de 250 kms em território de Portugal, e tem de ser valorado em todo o seu percurso e não só Lisboa e arredores. Para mim que advogo a unicidade nacional, Rio Tejo só há um e até digo mais, utilizar a expressão "com a participação de ambientalistas" é até aparentemente, abusiva, e provocadora visando outros fins.
    Além disso tem erros crassos, por exemplo diz que em 2018 não se abordava esta questão da seca no rio Tejo. Totalmente falso . É mentira e o video busca outras intenções que nem me interessa, mas que já vi qual o alcance..
Então não viram em 2015-2016-2017 e 2018 não viram as televisões portuguesas que passaram mais de 100 programas sobre os problemas ambientais no rio Tejo? Não se abordou a questão só da poluição mas também a questão da falta de água. E além disso as duas situações estão cruzadas
      E o anterior Governo o XXI Governo onde esteve? E o Ministro do Ambiente e o Director da Apa que são os mesmos por onde andaram? Não terão pessoas a ver as redes sociais, não viram o meu blog. Não viram os programas especiais na RTP sobre o rio Tejo e incluso a falta de água?
   Eu vi muitos programas destes, como é que estas pessoas não viram?
      Bem isto é uma afronta e absurdo pois eu só há minha conta terei cerca de 600 artigos sobre o rio Tejo.
       Este senhor Ferreira desiludiu-me e a Zero idem, e fiquei a saber que se predispõe a fazer estes fretes. Trata-se dum frete e que alguém pagou claro. Isto não é um trabalho de amadores.
    Mas qual a intenção de separar Lisboa e o estuário do resto do rio Tejo? Precisam-se de mais respostas.


Falando da seca do rio Tejo eu sou o vigilante e guarda rios natural do rio Tejo, pois quando me levanto vou abrir a janela e já sei se leva água ou não.  pois estou aqui todos os dias, faça sol ou chuva, não tenho fins de semana e nem férias e como já disse mais de 50 vezes o rio Tejo aqui na passagem de Ortiga 160 dias por ano (pelo menos) não leva água e pára a 99% sem água.
    O próprio Ministro do Ambiente reconheceu em 2018 no verão que entre Constância e  a Ortiga não havia água.  Então se está tudo público, porquê virem dizer agora em fim de 2019 que nunca se colocou a questão do rio Tejo seco?? Está tudo doido ou trata-se duma manipulação visando outros fins?

Falado do rio Tejo e aquilo que me debruço todos os dias.
Acredito que já não se conseguirá resolver a questão da sobrevivência de alguns rios. actualmente a chuva que cai não é suficiente para encher a barragem de Alcântara. E que em conclusão é a que abastece Cedilho, Fratel e Belver, (estas duas de fio d'agua) e apesar do snr Ministro vir atestar de que não há e nem haverá problemas com o rio Tejo, acho que fala-por vezes- de cor. Já começo a ter dificuldades em encarar o snr Ministro de frente . Quem tem mais de 60 anos já não verá nesta geração esta barragem cheia. De resto os desvios são vários. A questão que me interrogo já nem é sobre o rio Tejo... mas é:>> e se a Espanha criar um sistema alternativo do Guadiana para cima para a zona centro de Espanha? Querem a resposta?
Agora já não estamos em 1966 e Portugal terá de usar os mecanismos da União Europeia para bloquear esse transvase.
O nosso Governo terá de ser mais célere a tomar medidas pro-activas e não só reactivas, em relação a esta questão dos rios e não esperar que as coisas aconteçam.
Se o XXII Governo precisar de esclarecimentos e sugestões, é só dizer, Confirmo mais uma vez que não tenho nada contra governos só contra os erros cometidos.



Deixo aqui o artigo integral  do Observador  que parece ter origem na agencia Lusa. e se eu não lesse nem acreditava.

>>"...Rodado no verão de 2018, o filme ambiental cria uma relação entre a cidade de Lisboa e o rio Tejo, segundo o realizador, focando desde a biodiversidade marinha às pessoas.
“Nós não quisemos fazer um filme de denúncia. Quisemos fazer um filme sobre essa relação da cidade com o rio e sobre esse ecossistema que é o estuário do Tejo, que envolve, além de espécies marinhas, pessoas”, apontou.
José Vieira Mendes referiu ainda que a produção, que tem uma duração de 42 minutos, contou com a cooperação de ambientalistas, como Francisco Ferreira, da Associação Zero.“A ideia foi mergulhar no rio e ver as espécies marinhas e, por outro lado, falar com algumas das pessoas que intervêm diretamente e que dependem dos recursos do rio”, indicou.Questionado sobre se o filme foi pensado também pelos problemas dos caudais — um tema que tem estado em destaque devido à seca e à discussão sobre a gestão conjunta do Tejo, com Espanha —, o jornalista contou à Lusa que o documentário não foi feito a pensar nessa problemática.“A questão dos caudais é uma questão recente que tem a ver com a escassez de água e também com as alterações climáticas”, salientou, adiantando que, em 2018, “não se colocava esse problema”.De acordo com o realizador de “Mar Urbano Lisboa”, a produção não atentou sobre este problema, durante a rodagem, uma vez que no verão as águas estão mais limpas.José Vieira Mendes revelou também que o trabalho cinematográfico não pretende ser polémico, mas sim uma chamada de atenção para as ameaças do estuário do Tejo, com o objetivo de estabelecer discussão na sociedade.“O filme não fala só de Lisboa, fala da Aérea Metropolitana de Lisboa. Fala do Montijo, do Seixal, de Almada [distrito de Setúbal] e de Oeiras [Lisboa]. Fala do estuário onde, de facto, o rio toca”, observou, acrescentando que gostaria que “os autarcas ficassem sensibilizados para ver o filme”.Segundo o realizador, o filme foi feito para motivar discussão entre os políticos e a sociedade civil, que tem “um bocadinho de ambientalista”.O documentário ambiental foi produzido pelo jornalista José Vieira Mendes e pelo biólogo Ricardo Gomes.A obra estreou-se em 14 de setembro no Oceanário de Lisboa, para os participantes da Conferência “O Futuro do Planeta”, organizada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Até agora, o “Mar Urbano Lisboa” já passou por festivais internacionais dedicados ao tema do ambiente e crise climática, como o Kuala Lumpur Eco Film Festival (Malásia) e a 64.ª edição da Semana Internacional de Cine de Valladolid (Espanha), em 10 de outubro, onde foi selecionado para concorrer à Espiga Verde na secção “Cine & Cambio Climático”

Se leu tudo obrigado e deixo uma pergunta final:

    Será que há fundos públicos neste filme? E mesmo que hajam fundos da autarquia isso será legal? É que os orçamentos pertencem a todos os portugueses e não só onde existem essas câmaras.